Seja bem vindo!!!
-Entre,-Tire os sapatos,-Sente-se e fique à vontade.-vou pôr uma música.-Aceita um café?- Gosta de livros?- escolha um e vá folheando,-volto já, com o café.
Alexandre Pedro
e-mail: alexandre.eells@gmail.com
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
Transitivo
Me vejo refletido na areia,
Sou sol.
Vem a chuva,
Sou assombro.
Na areia jaz minha imagem,
Sou onda.
Em águas rasas,
desesperado me encontro
às margens.
A onda se foi pra imensidão
deixando apenas grãos de areia.
Levando consigo tudo e nada,
deixando partículas de alguém
que em vida
fui.
Alexandre Pedro
***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
http://www.bn.br/portal/index.jsp?plugin=FbnBuscaEDA&radio=CpfCnpj&codPer=15918944842
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Salvo-me de mim mesmo
Salvo-me de mim mesmo
Perco-me dentro de mim,
Como em rios,
meu sangue me leva por veias
que me despejam pela boca.
Não, não sou levado ao coração,
Posto que este, o sou.
Punido pelos meus desejos pecaminosos,
Me encolho num ato de arrependimento
e culpa.
A Deus, clamo.
E a cruz é meu castigo, e minha punição.
Mas não a quero, não sou capaz de encará-la.
Fúria,Angústia e Vergonha,
me absorvem e me batem na face,
A outra?
Jamais, posto que não a tenho.
Pois perdi na ilusão de Te encontrar,
Me perdi e junto comigo, minha face.
Represento a escória para teus filhos
que me chamam de irmão,
mas um vizinho padece ao chão,
-Bastardo!
A irmã do mal me acolhe,
-Aceito,
Gritos, Gargalhadas, Loucura,
Tão bela e contraditória!
Em posição fetal adormeço e
sonho que tudo é Realidade.
Salvo-me de mim mesmo,
dos meus desejos,
dos meus medos,
das minhas descrenças,
das minhas loucuras,
da minha singular-mente.
Alexandre Pedro
03,Out-2010.
Foto: Alexandre Pedro
***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011
O Poeta e a Musa
O Poeta e a Musa
Envolto em plumagens escuras,
me aqueço
e sou levado às ranhuras de um afresco.
Tempo e espaço nos separam.
Quereria eu, fosse irreal,
Mas teus olhos guardam em segredo,
a matéria fúnebre que me é real.
Repousa suave sobre meu corpo.
Pairo sobre teus cabelos mórbidos.
Querendo tocar teu corpo,
Devaneio-me em sonhos sórdidos.
Criados em semelhança,
Só lhe faltara o ar.
Do barro me vestiram,
Do gesso lhe despiram,
A vida me sopraram,
E a ti, só lhe faltara o ato.
Vela pelo meu sono,
Vago por entre os vales inóspitos,
Inebriado em teus olhos pálidos,
Sou arrancado desse mundo cálido.
Em vida desejei,
Na morte encontrei,
Num frio e eterno ósculo nos despimos,
Em almas diáfanas nos fundimos.
Escravo do teu corpo
modelado em gesso
satisfaço minha boca
afogado nos teus beijos.
Alma em gesso.
Alexandre Pedro
29.09.2010
***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Solidão
Solidão
...*Esta publicação foi removida devido ao texto estar sendo integrado ao livro de estreia do autor, intitulado Flores do Ócio, e que será lançado em breve pela Giostri Editora. Mais informações: alexandre.eells@gmail.com
Agradeço muito a visita e o carinho dedicado.
Alexandre Pedro
Alexandre Pedro
***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
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