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Alexandre Pedro
e-mail: alexandre.eells@gmail.com

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Tempo


Na transparência da tarde neutra me contemplo...*Esta publicação foi removida devido ao texto estar sendo integrado ao livro de estreia do autor, intitulado Flores do Ócio, e que será lançado em breve pela Giostri Editora. Mais informações: alexandre.eells@gmail.com
Agradeço muito a visita e o carinho dedicado.
Alexandre Pedro

7 comentários:

  1. "Palavras vazias preenchem o tempo. Mas o tempo não se pode prencher.
    O tempo toma o tempo o tempo todo.
    E já passou."

    o tempo é esse instante... é esse instante... é esse instante...
    não dá, não consigo aprisionar o tempo, ele me aprisiona.
    olho pra trás, ele ficou translúcido; pra frente, ele é difuso...
    o tempo, gasto tempo ao pronunciar o tempo...
    gasto tempo, ao pronunciar o que quero fazer e não faço...
    gasto tempo fazendo errado o que eu sei que está errado e penso que não tenho tempo pra fazer o certo, porque levaria tempo pra aprender o certo...
    depois, gasto tempo tentando consertar o errado...
    tempo, por quem me tomas se me toma de assalto?
    o tempo me assalta e leva de mim o tempo que já não me pertence por fazer dele pouco ou inadequado uso...
    ele só leva o que é dele; mas eu precisava desse tempo... um pouquinho mais de tempo!

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  2. Tempo, quem dera tivesse eu tempo para divagar poeticamente sobre o tempo.

    Lindo poema

    Abraço alexandre

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  3. Bom, só Sartre pra nos ajudar!

    Do livro: A Náusea - Jean-Paul Sartre
    "...e, os instantes deixaram de se empilhar uns sobre os outros ao acaso e cada um deles atrai por sua vez o instante que o precede....É isso o tempo, o tempo inteiramente nu, que vem lentamente à existência, que se faz esperar e, quando chega, nos faz sentir-nos enfastiados porque percebemos que já estava ali havia muito tempo.

    Adoro vcs aqui, abraço a todos!
    Aclim, se vc usar face me adiciona, vou adorar, abraço
    http://www.facebook.com/profile.php?id=100001712176307

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  4. Gostei principalmente da parte que diz:
    "Embaraço-me aos ponteiros.

    Tento uma fuga. Fujo a tempo.

    Sou detido pelo tic tac disparando contra meu peito..."

    Traz a nítida realidade de que, por mais que se queira fugir do tempo, ainda é necessário tempo pra isso. Ou seja, não há fuga do tempo, porque é o tempo que empresta tempo pra fugirmos dele, logo, ele nos cerca por todos os lados, sempre a tempo.

    Aí Alexandre, faz o favor de começar a escrever coisas sem graça ou eu vou ter que começar a me inspirar em você heim!! ^^

    Forte abraço!!

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  5. Perfeito!
    O tempo sempre será uma maravilhosa inspiração para mãos e mente hábeis como as suas...
    Apaixono-me cada instante mais por teu blog!

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  6. Confesso que fiquei extasiada com sua poesia.
    Adentrei e naveguei em cada verso.
    Obrigada pela sua visita ao meu blog, fiquei lisojeada.Um abraço.

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  7. Monge, Éverton, Ira...
    Eu que os tenho, lisonjeado aqui, todo vaidoso com suas visitas.
    Amo cada palavra de vocês.
    Saibam que esse espaço é minha vida, e vocês tem um lugarzinho aqui dentro.
    Obrigado, mais uma vez!!!

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