Seja bem vindo!!!
-Entre,
-Tire os sapatos,
-Sente-se e fique à vontade.
-vou pôr uma música.
-Aceita um café?
- Gosta de livros?
- escolha um e vá folheando,
-volto já, com o café.
Alexandre Pedro
e-mail: alexandre.eells@gmail.com

Pesquisar no Cárcere do Ser

segunda-feira, 30 de maio de 2011

domingo, 29 de maio de 2011

Aliterar-se

rasgar o verbo rasgado
...*Esta publicação foi removida devido ao texto estar sendo integrado ao livro de estreia do autor, intitulado Flores do Ócio, e que será lançado em breve pela Giostri Editora. Mais informações: alexandre.eells@gmail.com
Agradeço muito a visita e o carinho dedicado.
Alexandre Pedro

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sarau Unip Vergueiro - Alexandre Pedro - A Partida

Sarau que aconteceu na Universidade Paulista - Unip - Vergueiro, 2011.

Evento muito bem organizado pelos coordenadores, professores e alunos do curso de Letras do Campus Vergueiro - São Paulo.
Uma forma de valorizar o conhecimento, a criação, o companheirismo, e a valorização do que estudamos. Do muito que lemos, do muito que nos é apresentado. E então, tivemos a chance de devolver aos nossos mestres, amigos, e a nos mesmos através da alegria com nossas poesias, nossas músicas, nossas vontades, nossos sonhos. Fazendo-nos(alunos-professores)acreditar que, o que estamos desenvolvendo juntos não está sendo em vão.
Somos uma geração sonhadora, temos ideais, temos fome do novo, deglutimos o velho, "ruminanos" o que nos é importante, e exalamos poesia...poesia da música, da imagem, da palavra, do conhecimento, da coragem...
Quero, com esta postagem, agradecer aos organizadores, em particular a aluna de Letras - Alessandra S. Cantero pelo companheirismo, pela dedicação e, pela recepção ao nosso grupo que estava representando o Campus de Alphaville.
O Sarau intitulado Fantasmagórico Universo foi um sucesso!!!
Algumas apresentações foram gravadas, e estão disponiveis no link abaixo.
Estou ansioso pelos próximos eventos desta galerinha tão entusiasmada e, tão capacitada. Nossos novos escritores, poetas, artistas...
Abraços, e mais uma vez, agradecido pelo convite à participação!
Alexandre Pedro

Link de alguns vídeos das apresentações do Sarau - Fantasmagórico Universo
http://www.youtube.com/user/Biricuticus?feature=mhee#p/a/u/1/5Uo77pZ4XiI

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Há Palavras


Há Palavras

Das palavras a que mais gosto é a palavra.
A palavra dentro e fora do dicionário,
A palavra isolada em seu vocabulário,
A palavra em seu radical e léxico,
A palavra Divina,
A palavra mal dita,
A palavra vulgar e obscena.

São só palavras.
Palavras e palavras.

Palavras de carinho,
Palavras de ódio,
Palavras gritadas em vitória.

São só palavras.
Palavras e palavras.

Há palavras sem palavras e
sem palavras não há palavras,
Mas há de haver uma palavra
que silencie as demais palavras
e faça valer o silêncio de uma só palavra.
A verdadeira palavra PALAVRA.

A palavra instrumento do poeta,
Que pensa dominá-la.
Palavras que em mim habitam,
E em minha boca se calam.

Se encontrardes a palavra
que silencie as demais palavras,
Entregue a mim, mas o faça em silêncio.
E o protegerei de toda ira das palavras.
Dou-te minha PALAVRA.

Alexandre Pedro
SP - 26.09.2010


***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
http://www.bn.br/portal/index.jsp?plugin=FbnBuscaEDA&radio=CpfCnpj&codPer=15918944842

sábado, 21 de maio de 2011

Fugindo à Poesia



Fugindo à Poesia:

...Eu vou tirar você de letra......*Esta publicação foi removida devido ao texto estar sendo integrado ao livro de estreia do autor, intitulado Flores do Ócio, e que será lançado em breve pela Giostri Editora. Mais informações: alexandre.eells@gmail.com
Agradeço muito a visita e o carinho dedicado.
Alexandre Pedro
SP – 02/04/2011

Fotografia: Rodrigo Nogueira

***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.

sábado, 14 de maio de 2011

S.M




S.M
Para Clarice Lispector

O limite era a dor.

Suas roupas espalhadas pela casa.
As chamas das velas prenuciavam a chama do corpo.
Derretiam-se.

Seus corpos suavam lânguidos em palpitações.
Suas peles ardiam de prazer,
Suas carnes tremiam.

Seus músculos enrijecidos pelo gozo.
Seu grito de dor fundia-se ao prazer.
A dor lhe caía num torpor agradável.

Gemiam com sofreguidão um prazer dolorido.
A dor estava no entreabrir das janelas,
Nos poros,
No trepidar dos olhos
exaustos e pedintes.
No cerrar dos pulsos
que apertam os lençóis.
Nas alianças de aço,
Nas correntes de ar metálico,
Nos lábios ainda molhados pela saliva do outro.
No estirar dos dedos já não mais tensos.
No sangue que escorre pela boca.
No grito abafado pelo silêncio do quarto de hotel barato.
Na máscara caída ao chão.
A dor era o limite do Eu, - doeu!
Não mais palpitações.
Nos lábios um esboço de sorriso e satisfação.
A dor era um limite já ultrapassado.
Além.


Alexandre Pedro

***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
http://www.bn.br/portal/index.jsp?plugin=FbnBuscaEDA&radio=CpfCnpj&codPer=15918944842

domingo, 8 de maio de 2011

Em busca da luz


Em busca da luz

Minha voz ecoa no silêncio mórbido da noite escura.
Trevas amordaçam minha boca,
Como num áspero sonho sórdido,
Restos de seu sangue em minha roupa.

Corro por desconhecidas ruas,
Olhares me espreitam, me fuzilam.
A procura de saída, me trancam.
Roupas rasgadas, semi-nua.

Presa em vestes límpidas
e embebedadas em silêncio
Meu alívio são morfinas.

Em bosques silenciosos como se chegasse ao céu
encontro-me num torpor em fel.
Regrada pelo tempo e balas,
azuis, verdes, brancas, nenhuma de mel.

Animais em jaulas, cabelos raspados, veias feridas,
contrastam com a pureza prometida.

Em náuseas...
Uma mãe que não é mãe, uma filha...
Um vermelho que não escorre,
Um meu pertencer que não me sai.
Uma vida a gerar em mim.
Uma semente carregada por um pássaro do mal,
não plantada e sim, uma sentença fecundada.
Fruto de uma maldade que se eterniza em minha mente,
e, em meu corpo.

Náuseas explodem abruptamente em águas.
Uma dor.
Uma flor que nasce,
Uma estrela que brilha,
Uma nuvem que destapa o sol,
Uma vida.
Um choro,
Um sorriso,
Um afago,
Uma direção...
...uma memória cicatrizada, e para sempre lembrada no sorriso de uma criança.


Alexandre Pedro

***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Banho de Sol


Banho de sol

A natureza fala comigo.
Invade-me pelos poros do corpo
Largado, solto na madeira rústica
que emana cheiros de pinho.
Exausto.
O sol que me arde, frio
Percorre-me a espinha
Transborda-me e me deixa vazio,
Rijo, intenso.
Em convulsão,
Depois fraco,
sonolento,
completo e,
cheio de vitalidade.


Alexandre Pedro

***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
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