Beligerância
A poesia não entra em luto:
Infiltra-se no barro
Nas pedras,
No mato,
Nas mesquinharias
E se rompe em grandeza:
Autoritária.
Calem-se os porcos,
Grunhidos não nos proferem! - em radical e léxico.
As cobras sibilam, venenosas: traiçoeiras.
Urremos todos feito leões:
Proteção às mães,
de seus embriões.
Esta é a luta da poesia contra o luto. E então, duelemos?!
Alexandre Pedro
PS: não confundamos Patriotismo com Nacionalismo. Na dúvida vire, à esquerda. "E está dito o necessário".
18.06.2013 (Movimento Passe Livre - SP)
Fotografia: Alexandre Pedro
Nenhum comentário:
Postar um comentário