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-volto já, com o café.
Alexandre Pedro
e-mail: alexandre.eells@gmail.com

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Fragmentos


Pinto as cores do mundo num plano inclinado
do pensamento angustiado do meu Consciente.
Solto as palavras ao vento e estas misturam-se
formando a música que ouço consciente;
Mas estou em silêncio!
Quebro o silêncio lendo uma poesia
e a letra da poesia é a música que toca no meu consciente.
Quero gritar,
mas só atinjo aos murmúrios e lamentos guturais dos meus pensamentos.
Lanço-me ao vento para ser conjugado e este me sopra em pó,
em poeiras distraídas pelo universo.
E uma velha vestida em um negrume esvoaçante vestido velho me varre, me varre, me varrrrrrr...

Alexandre Pedro

***Este poema tem seus DIREITOS AUTORAIS registrados na Biblioteca Nacional. Reprodução somente possível com pré autorização do autor, Alexandre N. Pedro.
http://www.bn.br/portal/index.jsp?plugin=FbnBuscaEDA&radio=CpfCnpj&codPer=15918944842

9 comentários:

  1. Ou eu tô muito enganado, ou este seu texto exprime tristeza e mágoa. Ao menos é o que parece num primeiro momento.
    É como se passasse uma ideia de tempo que se vai e não deixa nada pra trás.
    Pra mim ele é bastante confuso, mas eu também não estou no melhor momento pra tecer um comentário. Lerei-o outras vezes pra entendê-lo melhor... ^^

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  2. Concordo em parte com o que o Monge disse. Há em seus textos um componente melancólico, mas isso é a força da sua escrita. Gostei muito como sempre. É sempre fantástico te ler, ir desvendando seu mundo interior. Um abraço!

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  3. Engraçado, quando escrevi este texto não imaginei que estava escrevendo pra este momento em que estou...de ver tudo se esvaindo....mas se esvair não é sinônimo de se esvaziar...e sim de movimento, transformação...ao menos para o poeta.
    Abraço, amigos!

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  4. Às vezes falo comigo e estas palavras não são poesia!

    Às vezes me escuto.

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  5. Nathi, obrigado pelo lindo comentário!
    Hoje li uma frase do Drummond que diz assim:
    "Se não for ao céu nas asas da poesia, irei nas asas da música".

    A palavra é a maior arte das Artes!
    Bjs

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  6. Ola Alexandre
    ainda nào tinha comentado este talvez pq este é de uma profundidade impar e não me sentia ainda preparado mas vou tentar.

    o vestido que me veste
    e me leva a lugar algum
    vestido que cobre
    as vergonha do mundo cristão

    vestido
    que se enrosca com vento
    livre vento da carne solta
    dos pés que não tocam o chão

    no plano do pensamento
    o vestido ficou dependurado
    mostrando livre ao vento
    o carcere da carne no varal do tempo

    e eu?
    chorei olhando o varal
    e as roupas velhas a balançar

    Até Alan

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  7. Cara, vc me deixa sem palavras; eu, que tanto busco nas palavras, diante das suas fico sem as minhas.
    Admiro muito sua escrita, e é um prazer imenso ter você aqui, participando ativamente dos meus tão "pequenos" textos.
    Obrigado, mais uma vez.
    Forte abraço!

    *desculpe minha ausência (tô empenhado no meu TCC, tá osso..hehe).

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  8. Gosto de dançar na música de suas palavras mudas, inauditas, que ecoam aqui dentro...do coração!

    lindo

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  9. Oi, Professora!
    Professora, sim. Por que? Porque você é todo o melhor que descobri na faculdade. Você é quem sempre me deu força, mesmo inconscientemente.
    Você muito me ensinou, mesmo eu não conseguindo demonstrar a altura que cheguei. Só eu o sei.
    Você sempre me serve de lição, sempre um exemplo à seguir.
    Muito aprendi, e um dia espero te orgulhar,e vou fazer.
    Me sinto muito honrado em ter suas palavras aqui, em ter sua companhia, sua confiança...
    Obrigado de verdade!
    Bjão

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