O futuro foi largado no passado, e não me foi permitido sobreviver ao tempo; por ele fui vivido.
Os sonhos que viriam se dissiparam feito poesia sem lirismo. Da carne, meu corpo esfarelou em ossos de histórias corrosivas. Da minha história, sobrou apenas o que não foi meu.
Sobrou um deus, e uma canção, que minha mãe, morta, me ninou, até que eu, morto, adormeci em vão.
Alexandre Pedro
Somos zumbis, a vida nos carrega.
ResponderExcluirA gente acha que toma decisões, mas como se as opções são apenas tais e tais?
Porque o futuro era só uma estorinha pra gente ninar, como a canção e todas as crenças.
Tudo o mais são farelos. O presente é farelo. Esses ossos condoídos são farelos.
Abraços, querido, que me põe a pensar sobre essa "farelice" toda!
Daniel
Eu ia comentar aqui... mas de repente, desisti! Já que o Daniel ja roubou a cena e é melhor eu me ir... né!... rs
ResponderExcluirAlê,
bjsMeus
*Mas li ta!
Catita
ah, vá! aki ninguém rouba a cena. Cada um tem a sua! :)) pode voltar e deixar sua marca aqui. humpf!
ResponderExcluirPois então, convite tão bonito,
ResponderExcluirnão se pode resistir.
Estou aqui
e vou ficar...
Obrigado, Lola. Seja muito bem vinda. Passei pelo teu blog também. Encantado!!! bjão
ResponderExcluirO que nos sobra dessa vida? O tempo é egoísta e só nos deixa viver através dele mesmo. Maravilhoso Alexandre, maravilhoso!
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